quarta-feira, 22 de agosto de 2007

Fragmentos de Ninguém


Estranha forma de viver

A impetuosidade das tuas histórias, criam hastes que não podes suportar. Num dia de loucura a tua palavra, o género que criaste, tornam-se símbolos da tua inquietude. E valores que um dia tomaste teus, agora repudias em nome de algum Satanás que devagar chupa as virtudes do teu ser.Olho-te, e agora carregas um saco de mentiras que tentas vender, dou passos para me aproximar de ti, mas continuas tão obcecado com a tua repreensão, e aquilo a que chamas liberdade são apenas momentos de tirania.
Estranhas palavras que louvas e agora admiras, mudaste tanto desde o nosso tempo de rebeldia, aceitaste de forma tão suave a fornicação da tua alma.
Devagar vou-te encontrar e sei que és apenas uma sistematização da nossa sociedade, mas mesmo assim não te esforças para romper as amarras que fazem teus braços sangrar. Não te preocupes, eu não vou fugir, eu fico e luto. Fico e luto.

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